"A Juventude quer ser alegre! Em nosso rosto deve brilhar a alegria!" (Pe. José Kentenich)

Herois

Nesta página, teremos a oportunidade de conhecer um pouco dos herois de Schoenstatt!
Desta vez vamos conhecer Franz Reinisch e sobre o seu processo de beatificação. 

Mais um schoenstattiano a caminho dos altares

Abertura do processo de beatificação do Pe. Franz Reinisch
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IMNPS – Apenas seis dias após o grande presente do Santuário Original para os schoenstattianos, a diocese de Treves/Alemanha, no dia 28 de maio, bate o carimbo mais uma vez e confirma: acreditamos que o santuário é uma escola onde a Mãe de Deus educa santos.

A primeira vez que a diocese afirmou isso foi quando abriu o processo de beatificação de José Engling, em seguida, do Pe. Kentenich, depois da beata Ir. M. Emilie e agora é a vez de Pe. Franz Reinisch.

Quem vai ao Santuário Original encontra atrás dele o monumento dos heróis, homenagem aos primeiros que deram a vida pela Obra de Schoenstatt. Uma cruz sobre os restos mortais de Franz Reinisch indica que ali está uma grande alma, como semente plantada na terra e da qual brota sempre nova vida.

Quanto entusiamo nos desperta em ver a Juventude Masculina de Schoenstatt cantando o Hino de Franz Reinisch: “Faz-me um apóstolo de Schoenstatt! Qual cavalheiro estarei e morrerei sorrindo, querida MTA!” O herói que vive em nossa alma se fortalece e também nos predispomos a dar nossa vida no dia a dia pela missão da Mãe, no Santuário.

Em 1934, Pe. Kentenich disse “Queremos pensar que os peregrinos não vão voltar para casa sem antes visitar os túmulos dos congregados heróis. Ali, de certa forma, ouvirão o chamado de Maria: veja como os eduquei em tempos difíceis. Assim também quero educar todos vocês em tempos mais que difíceis… Hoje, queremos entregar, no altar, toda nossa vida, todo nosso ser, para nossa Mãe. O pequeno altar precisa de oferendas vivas. Pessoas que tenham, como tarefa, como meta de vida, atrair a Mãe de Deus ao santuário”.
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Três anos depois, em 1937, Pe. Reinisch participa do translado dos restos mortais de João Wormer e Max Brunner ao monumento dos heróis, em Schoenstatt, e decide: Serei também um herói! Darei a minha vida pela Aliança de Amor. Aconselha-se com o Pe. Kentenich, do qual era um colaborador fiel, e este lhe apresenta todas as consequências de sua decisão, mas indica que siga a sua consciência. Em 21 Agosto 1942, em Berlin, a guilhotina interrompe seus sonhos e planos sacerdotais.

Em resposta a sentença de sua condenação, Reinisch responde: O infrator não é um revolucionário do estado e inimigo público, que luta com o punho e a violência, mas, ele é um padre católico que usa as armas do Espírito Santo e da fé… Ele sabe o que e porque ele está lutando.

Pe. Reinisch, literalmente, teve a sua cabeça cortada pelos nazista, por causa de sua fé. O jovem sacerdote de 39 anos, se negou a jurar pela bandeira de Hitler, porque a fidelidade à sua consciência e sua vocação original foram muito mais importantes que sua vida. Mártir da consciência: com esse nome, entrou na história de Schoenstatt, pois assim o denominou o Papa Pio XII, ao saber de sua entrega de vida.

Antes de ser decapitado, escreveu, em sua cela de prisioneiro, um poema de sua aliança filial com Maria: “Rainha em todos os mundos, vence a tempestade, vence o poder do demônio, tu, Vencedora real. Faz de mim um apóstolo de Schoenstatt, qual cavalheiro estarei e morrerei sorrindo, querida MTA”.

É mais uma vida exemplar reconhecida e apresentada como estrela para orientar muitos no caminho ao Pai. Numa cultura relativista, como se quer firmar em nossa época, Franz Reinisch é modelo de quem tem coragem de defender a verdade, com fé e determinação, até as últimas consequências.

Fonte: http://www.maeperegrina.org.br/mais-um-schoenstattiano-a-caminho-dos-altares/